Um olhar a respeito do cenário do Setor de Saúde hoje no Município do Rio de Janeiro.
- LUIZ LOBATO
- 19 de jan. de 2014
- 2 min de leitura
A saúde hoje no município trabalha com a prevenção de doenças e/ou morbidades com a implantação das Clínicas da Família, os agentes comunitários de saúde que mapeiam sua área de atuação e trabalham auxiliando a comunidade mapeada (as clinicas são divididas por áreas de atuação estabelecidas pela Secretaria de Saúde) no tratamento e prevenção de doenças, marcação de exames e consultas médicas sempre que necessário, visitas domiciliares onde verificam as pessoas que estão seguindo o tratamento estabelecido pelo médico, se têm a medicação estabelecida e auxiliando assim a assistência médica. Implantação das UPA´s - Unidade de Pronto Atendimento para as emergências médicas desafogando assim os grandes Hospitais e quando necessário o paciente já é encaminhado para internação com vaga garantida em Hospitais de maior complexidade.
Apesar de existir uma estrutura operacional separada em níveis de complexidade e hierarquia, infelizmente a população desconhece os fluxos da Saúde Pública. Dessa forma há sobrecarga de serviço nas Unidades de Média e Alta Complexidade, deixando assim de cumprir as suas funções previamente preconizadas. Se tivesse uma informação adequada a população a mesma saberia para onde se dirigir e o que esperar de cada serviço visto que sabemos que a grande demanda destina-se a Atenção Básica.
O Setor Saúde atualmente tem trabalhado com a descentralização. Os setores estão com mais autonomia e responsabilização. Com isso, existe uma maior preocupação com metas individuais e com a figura do usuário, ou seja, a satisfação do mesmo.
Sendo assim, a hierarquia está da seguinte forma:
BASE
Coordenação de área Programática – CAP: Existem 10 CAP’s no Rio de Janeiro. Cada qual responsável por uma área/bairro, no total da divisão, todo o município é coberto por este nível de serviço. São responsáveis por todas as unidades Básicas Primárias/ Secundárias de uma Área Adstrita/ Bairros.
Unidades Básicas
Modelo A: Estratégia de Saúde da Família : Cada equipe composta por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e seis agentes comunitários. Cada equipe atende de 3500 a 4000 pessoas moradoras e uma área delimitada ( Atua na prevenção e promoção de saúde)
Modelo B: Centros Municipais de Saúde: São compostos por enfermeiros, médicos (Clínicos, pediatras, Ginecologistas) e técnicos de enfermagem. Cada CMS atua abrangendo uma área/ bairros.
MEIO
UPAS – Unidades de Pronto Atendimento: Atuam por classificação de risco, atendendo pequenas / médias emergências.
PONTA
Hospitais: São unidades que podem atender ou não casos de urgência/ emergência, com níveis de complexidade maior, sendo então nível de atenção Terciária e Quaternária.

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